7 Melhores (e 7 Piores) Jogos de Star Wars

Um dos primeiros jogos da franquia e, também, um dos piores. Jedi Arena tenta simular um duelo com sabres de luz, mas entrega apenas duas luzes piscando na tela e uma jogabilidade que mais parece um teste de paciência. Mesmo para os padrões da época, o jogo é pobre em conteúdo, repetitivo e muito chato. A ideia era ambiciosa, mas a execução é quase experimental demais pra ser divertida. Hoje, serve mais como curiosidade histórica do que qualquer outra coisa.

O GameCube teve muitos exclusivos memoráveis, e Rogue Squadron II com certeza é um deles. Os visuais impressionantes pra época, a sensação de controle total sobre as naves e a recriação impecável de batalhas clássicas fazem desse jogo uma experiência essencial pra qualquer fã da trilogia original. A campanha é intensa, as missões têm variedade e os controles respondem com precisão. Não é só um bom jogo de Star Wars , é um ótimo jogo de nave, ponto.

Mais um daqueles jogos que tentam surfar no hype do filme. Os gráficos são simplórios até mesmo pro Game Boy Advance, o combate é ridículo de ruim, e as fases parecem cópias mal-feitas umas das outras. Além disso, a inteligência artificial beira o inexistente. É o tipo de adaptação feita às pressas, que finge entregar algo. Não só um dos piores de Star Wars, mas um dos piores de GBA.

Continuação direta de Jedi: Fallen Order, Survivor amplia tudo que o antecessor fez de bom. O combate está melhor, os personagens evoluem e o mundo é mais aberto e convidativo. Além disso, o jogo finalmente acerta o equilíbrio entre ação e exploração, com cenários que incentivam a curiosidade, e a customização está bem aprimorada. É o tipo de jogo que entende o universo de Star Wars, sem precisar se apoiar só na nostalgia.

Um jogo de luta de Star Wars… É um festival de bizarrice. Movimentos travados, animações engessadas e física esquisita. A ausência de impacto nos golpes e o ritmo lento tornam tudo mecânico e sem emoção. É quase impossível levar um duelo a sério quando o Boba Fett luta como se tivesse concreto nos pés, sem contar com o roster contendo personagens que ninguém liga do Legends. O jogo virou piada entre os fãs e, com razão é o exemplo perfeito de como não se adaptar uma franquia pro gênero de luta.

Um dos primeiros grandes jogos de Star Wars em 3D, Shadows of the Empire tinha ambição. A campanha mistura fases de tiro em terceira pessoa, batalhas espaciais e até momentos sobre trilhos, tudo com uma trilha sonora impecável e ambientação fiel. A história se passa entre O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, com um protagonista novo. Apesar das limitações técnicas da época, o jogo ainda funciona e foi um dos maiores marcos do Nintendo 64.

A proposta era interessante: Anakin Skywalker enfrentando uma ameaça secreta entre os Episódios II e III. O problema? Todo o resto. Os gráficos são básicos, o combate é repetitivo e os mapas, vazios. Os sabres de luz parecem brinquedos e a inteligência dos inimigos é quase nula. A história tenta criar tensão, mas o gameplay é tão entediante que você esquece rápido o que está em jogo. A verdade é que este poderia ser literalmente qualquer outro jogo do GBA.

A franquia LEGO já tinha entregado bons jogos, mas aqui eles foram além. The Skywalker Saga recria os nove filmes com liberdade total de exploração, sistema de combate renovado e um humor leve que funciona tanto pra fãs novos quanto antigos. É o pacote mais completo até hoje, com centenas de personagens jogáveis, planetas para visitar e uma progressão viciante. Fácil de entrar, difícil de largar. Um presente para qualquer fã.

Apesar de ter vendido bem, o jogo é um festival de escolhas erradas. A câmera fixa atrapalha, os controles são duros e os combates parecem mais sorte do que habilidade. As fases têm cara de labirinto genérico e os diálogos beiram o constrangimento. É tudo extremamente mal polido, e mais um exemplo de jogo que parece ter sido lançado as pressas pra chegar junto com o filme.

Jedi Academy entrega o que muitos fãs sempre quiseram: liberdade de criar seu próprio Jedi e sair pelo universo resolvendo tretas. O combate com sabre é fluido, com controle preciso e diversas técnicas. A campanha tem decisões morais, variedade de missões e um ótimo equilíbrio entre narrativa e ação. Mesmo hoje, é um dos jogos mais respeitados da franquia. Um clássico cult que envelheceu bem, com mérito.

Mais uma vez com o GBA, e dessa vez com a trilogia clássica. O problema é que o jogo é raso demais. As fases são lineares, os combates repetitivos, a IA quase não reage, e os gráficos parecem algo feito no Paint. Sem contar que o jogo é muito arrastado. Tenta recriar momentos icônicos, mas tudo parece apático, sem impacto. No fim, é só mais um título esquecível no meio de tantas adaptações melhores.

O lançamento foi desastroso, cheio de loot boxes, progressão travada e microtransações abusivas. Mas não estamos mais em 2018, e a EA e a DICE corrigiram o rumo com o tempo. Hoje, Battlefront II é um dos shooters mais completos do universo Star Wars. Modos variados, gráficos excelentes e um respeito evidente ao material original. A sensação de estar dentro de uma guerra galáctica é real, com combates em larga escala e heróis clássicos bem integrados. Um exemplo raro de jogo que se redimiu.

O jogo que conseguiu a façanha de transformar sabres de luz em uma sequência de mímicas constrangedoras. A detecção de movimento falha mais do que acerta, os minigames são vergonhosos, só salvando mesmo o famoso modo de dança onde parodiaram a música do Jason Derulo com o Han Solo. É o tipo de ideia que parece absurda no papel… e pior ainda na prática. Tentaram inovar, mas o resultado é só um show de vergonha alheia.

KOTOR é um divisor de águas: liberdade de escolha real, personagens memoráveis e um dos maiores plot twists da história dos videogames. Você monta seu Jedi do zero, toma decisões que realmente afetam o mundo ao seu redor, e mergulha em uma história que respeita o universo Star Wars sem se prender à saga Skywalker. Mesmo anos depois, continua sendo referência quando se fala em narrativa no mundo dos games, e definitivamente um dos melhores jogos de TODOS OS TEMPOS.