Ranking Mortal Kombat: Qual o PIOR e o MELHOR? – Lista

Considerada uma das maiores franquias de jogos de luta, Mortal Kombat tem quase 30 anos de impacto na cultura pop desde seu lançamento em 1992. Com mais de 15 títulos lançados, altos e baixos em sua qualidade foram inevitáveis. Entre grandes decepções e surpresas memoráveis, trago aqui um ranking dos jogos da franquia, do pior ao melhor.

É claro, tudo baseado na minha opinião.

🔹 Obs.: Versões para portáteis e mobile não serão consideradas.

17. Mortal Kombat: Special Forces (2000)

Desenvolvedora: Midway Games

Jogo de plataforma lançado bem no fim da vida do Playstation 1, Mortal Kombat: Special Forces carece de personagens carismáticos e história bem desenvolvida. Junte isso ao fato de ter controles e câmeras tenebrosas, level design completamente sem inspiração e gráficos ultrapassados até mesmo para época, e você terá o pior jogo não só da franquia, como também um dos piores da história da primeira geração do Playstation.

16. Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (1995)

Desenvolvedora: Midway Games, Gradiente

O primeiro jogo de plataforma da série já começa com o pé esquerdo. Trouxe uma dinâmica bem mal feita de beat’em up que permeia em cenários imprevisíveis, inimigos genéricos e controles super quebrados, tornando assim uma experiência que balança entre o frustrante e o entediante. O que era pra ser o início da saga Mythologies, se transformou em seu fim.

15. Mortal Kombat vs DC Universe

Desenvolvedora: Midway Games, WB Games

Como a DC não queria que seus heróis fossem massacrados, tiveram que se voltar para a “violência fofa”, e isso fez com que houvesse uma abstração de tudo o que fazia Mortal Kombat ser Mortal Kombat. Mas além disso, se já não bastasse a pouca quantidade de personagens, todos os seus golpes são genéricos e sem aquela criatividade clássica da franquia. Ao menos aqui foi introduzido o “Modo História”, que viria a se tornar muito popular no gênero pouco tempo depois (apesar de a história em MKvDC ser bem fraca). Marcou a despedida da produtora Midway na franquia.

13. Mortal Kombat (1992)

Desenvolvedora: Midway Games, Virgin Interactive Entertainment (Europe) Ltd.

A estreia da franquia na cultura veio repleto de polêmicas, e isso tudo apenas alavancou todo seu sucesso. Jogabilidade frenética e gore deixaram muitas pessoas em choque, e que lá nas entrelinhas, apresentou uma história simples e envolvente com personagens icônicos. No entanto, hoje em dia é um jogo extremamente limitado e que pouco se pode aproveitar, diferente do seu rival da época, Street FIghter II, que até hoje possui muitos estilos, golpes e variações para oferecer na gameplay. Mortal Kombat é limitado. Mas como um valor histórico, é bem divertido de se jogar por um tempo ainda.

12. Mortal Kombat Armageddon (2006)

Desenvolvedora: Midway Games

"Qualidade é melhor que quantidade" , e Mortal Kombat: Armageddon só reforça essa frase. Com uma quantidade absurda de personagens e pouco tempo de desenvolvimento, o jogo acabou tornando muitos lutadores semelhantes em termos de movimentos. Até mesmo os Fatalities customizáveis refletem essa pressa na produção. À primeira vista, a variedade de personagens pode impressionar, mas não demora muito para a experiência se tornar repetitiva e cansativa e não tem Motor Kombat que salve. Até o modo Konquest é abaixo do seu antecessor.

11. Mortal Kombat: Deadly Alliance (2002)

Desenvolvedora: Midway Games

A cutscene inicial e a história podem dar a impressão de um jogo cheio, mas, na prática, ele é vazio. Os movimentos e golpes são limitados, o modo Konquest é pobre e repetitivo, e o conteúdo da Krypta deixa a desejar. Além disso, há apenas um golpe finalizador (Fatality) e, assim como em MK vs DC, a violência que tornou a franquia icônica está ausente. No entanto, a introdução de vários estilos de luta diferentes ajuda a reduzir a monotonia. A longevidade do jogo é curta, mas, dentro desse tempo, ainda consegue proporcionar uma experiência divertida.

10. Mortal Kombat 1 (2023)

Desenvolvedora: Netherrealm Studios, WB Games

O título mais recente da franquia pode até ter bons gráficos e uma jogabilidade refinada, mas desde seu lançamento transmite a sensação de estar incompleto. A interface do menu inicial é pobre, há poucos modos de combate, as microtransações são excessivas, e a história é tão confusa e mal escrita que parece ter sido gerada por inteligência artificial. Embora o jogo funcione bem mecanicamente, ele carece da identidade marcante de seus antecessores, especialmente com designs que beiram o genérico. Nem as atualizações mais recentes salvam muito.

9. Mortal Kombat II (1994)

Desenvolvedora: Midway Games

Mais de um estilo de finalização, gráficos aprimorados, cenários e personagens icônicos — tudo isso contribuiu para que o segundo jogo consolidasse de vez a franquia. Houve uma grande evolução em todos os aspectos, incluindo a história. No entanto, ainda há problemas notáveis no balanceamento da IA, que, mesmo nos modos mais fáceis, parece prever os golpes do jogador de forma exagerada, tornando a experiência frustrante, especialmente nos dias de hoje. Mas que ainda vale muito a pena pela diversão.

8. Mortal Kombat 4 (1997) / Gold (1999)

Desenvolvedora: Midway Games, Eurocom

O primeiro Mortal Kombat em 3D trouxe gráficos ultrapassados para sua época, visuais confusos e controles excessivamente rígidos. Ainda assim, a essência da franquia permanece intacta: o gore está presente, e a dinâmica frenética do combate garante uma experiência empolgante. A adição de cutscenes com dialógos e situações tão ruins que ficam boas, e a prévia do que futuramente se tornaria a interação com o cenário adicionam um diferencial interessante. A versão original (N64, PS1, PC) foi criticada por incluir poucos personagens clássicos, e muitos dos novos não tinham carisma. Esse problema foi parcialmente resolvido na versão Gold (Dreamcast), que trouxe mais personagens clássicos jogáveis, além de gráficos mais polidos.

7. Mortal Kombat Trilogy (1995)

Desenvolvedora: Midway Games, GT Interactive Software

A suposta versão definitiva de MK3 reúne um enorme elenco e fases clássicas, oferecendo uma experiência divertida e nostálgica. No entanto, o jogo sofre com problemas sérios de balanceamento, hitboxes inconsistentes e desempenho instável em algumas versões. Ainda assim, a variedade de estilos de luta e a possibilidade de jogar com chefes icônicos trazem um charme único. A longevidade é curta, mas garante bons momentos.

6. Mortal Kombat: Deception (2004)

Desenvolvedora: Midway Games

O auge da era 3D de Mortal Kombat foi marcado por uma maior variedade de golpes e finalizadores, um modo Konquest que, na minha opinião, apresenta a melhor história da franquia, além de muito mais conteúdo, incluindo uma Krypta repleta de desbloqueáveis. A adição de minigames, como Puzzle Kombat e Chess Kombat, trouxe uma camada extra de diversão, tudo adaptado ao estilo característico da série. Além disso, o level design se mostrou muito mais inspirado, corrigindo os problemas enfrentados em Mortal Kombat 4 e Deadly Alliance.

5. Mortal Kombat: Shaolin Monks (2005)

Desenvolvedora: Midway Games

Ainda na era 3D, fomos presenteados com aquele que é o único beat 'em up realmente funcional da franquia. O sistema de câmera finalmente funciona, os golpes e movimentos são extremamente criativos, os cenários são bem polidos e a dinâmica cooperativa torna a experiência ainda mais fantástica. Além disso, o jogo conta com um modo PvP, embora com uma seleção limitada de personagens. Só quem jogou esse em Coop sabe como é o sentimento.

4. Mortal Kombat 3/Ultimate Mortal Kombat 3 (1995)

Desenvolvedora: Midway Games, Eletronic Arts

Por muitos anos, Mortal Kombat 3 representou o auge da franquia. A introdução do comando Run, as transições de cenário e os combos pré-programados foram algumas das novidades da primeira versão. No entanto, o jogo foi amplamente criticado pela ausência de vários personagens clássicos, como Scorpion, Mileena, Kitana e Reptile. Felizmente, as versões subsequentes corrigiram esse problema. Ultimate Mortal Kombat 3 trouxe um refinamento na jogabilidade, adicionou mais cenários, códigos secretos e personagens, além de novos modos de torneio, como o 2 vs 2.

3. Mortal Kombat (2011)

Desenvolvedora: Netherrealm Studios, WB Games

MK9 (como é chamado pelos fãs) representa a maior virada da franquia. Após a conturbada fase entre os anos 90 e 2000, o jogo retorna às suas raízes com um sistema de combate mais fluido e linear, proporcionando uma jogabilidade frenética e sem a confusão dos títulos anteriores. Todos os personagens clássicos estão de volta, assim como seus golpes, movimentos, Fatalities e arenas icônicas, agora recriados com ainda mais brutalidade. Para completar, o modo história entrega um épico que funciona como um híbrido entre remake, reboot e continuação dos três primeiros jogos, além de Armageddon, consolidando Mortal Kombat 9 como um dos melhores títulos da série.

2. Mortal Kombat X (2015)

Desenvolvedora: Netherrealm Studios, WB Games

Com visuais mais realistas e uma estética sombria, a série atingiu um novo patamar de brutalidade. O tom mais sombrio, tanto na narrativa quanto na jogabilidade, contribuiu para uma grande repaginada na franquia. Apesar de algumas falhas na execução da história, o jogo entrega momentos épicos e marcantes. O conteúdo foi significativamente expandido com skins e personagens que podem ser desbloqueados dentro do jogo ou adquiridos via DLC. Além disso, Mortal Kombat X trouxe de volta o Brutality, visto pela última vez em Mortal Kombat 3, agora reformulado de forma totalmente diferente, mas que garante mais dinâmica na gameplay adicionando ainda mais opções à jogabilidade.

1. Mortal Kombat 11 (2019)

Desenvolvedora: Netherrealm Studios, WB Games

Com uma imensa variedade de skins, equipamentos, finalizadores e lutadores, Mortal Kombat 11 oferece o maior volume de conteúdo de toda a franquia. Os cenários clássicos foram recriados de forma impecável, enquanto os novos apresentam designs lnidos. A Krypta foi completamente repensada e agora funciona como uma aventura em terceira pessoa, ambientada em um mundo pequeno, porém denso e repleto de segredos. Com um sistema de personalização robusto e mecânicas bem refinadas, este é, sem dúvida, o jogo mais recompensador e com maior longevidade da série. O único grande problema está na história, que sofre com inconsistências e falta de ousadia em alguns momentos. Talvez seja uma opinião polêmica, e eu entendo algumas críticas, mas é o MK que sempre da vontade de retornar.


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