
Doom é praticamente um gênero por si só. Desde 1993, a franquia vem se reinventando e influenciando tudo ao seu redor, sempre trazendo aquela mistura de velocidade, brutalidade e design afiado. Revisitar cada título é enxergar como o FPS evoluiu, mas também como Doom nunca deixou de ser fiel à sua essência. Neste ranking, organizei todos os jogos principais, comentando como cada um deles me marcou e onde acho que se encaixam na trajetória da série.
É claro, tudo baseado na minha opinião.
🔹 Obs.: Versões para portáteis e mobile não serão consideradas.
7. DOOM: The Dark Ages (2025)

Desenvolvedora: id Software
A tentativa de reinventar Doom no contexto medieval acerta em alguns aspectos pontuais, mas falha na consistência. O combate ainda carrega o peso e a urgência típicos da série, com boas soluções como o escudo serrilhado e armas corpo a corpo mais expressivas. No entanto, o design das fases é mais limitado, a repetição visual pesa logo nas primeiras horas, e há menos versatilidade tática no uso de recursos. Leia a review completa aqui.
6: DOOM II: Hell on Earth (1994)

Desenvolvedora :id Software
Mais expansivo que o primeiro, Doom II aposta em quantidade: mais inimigos, fases maiores. A introdução de armas icônicas, e a variedade de monstros fazem desse algo mais completo que o primeiro. No entanto, a qualidade de design dos mapas varia bastante, muitos são confusos ou exageradamente labirínticos. Há uma sensação de excesso que nem sempre vem acompanhada de refinamento. Ainda assim, como sequência direta, é eficiente, divertido e mantém o espírito selvagem.
5: DOOM 64 (1997)

Desenvolvedora: id Software
Injustamente esquecido por anos, Doom 64 é talvez o mais atmosférico da trilogia clássica. A direção de arte é distinta, mais sombria e opressiva, com mapas bem mais exploratórios. A trilha sonora ambiental substitui o metal dos anteriores, ampliando o peso psicológico da jornada. Embora tecnicamente simples para os padrões do Nintendo 64, compensa isso com uma construção coesa, cheia de surpresas e com ótimo ritmo interno. Não reinventa, mas redefine o tom e é justamente por isso que se destaca.
4: DOOM (1993)

Desenvolvedora: id Software
O início de tudo, e ainda jogável, relevante e afiado. Doom é puro design funcional, sem precisar de tutoriais, cutscenes. É você, um arsenal, e um exército de demônios. A velocidade, a trilha sonora, o uso da tridimensionalidade (ainda que simulada), tudo era revolucionário. Mas o que o torna eterno não é a tecnologia, é o fluxo. A velocidade e intensidade de cada fase estabeleceu os FPS. E o melhor de tudo, é que criaram algo tão marcante, que até os dias de hoje tem jogos sendo lançados nesse estilo. Doom se tornou uma experiência estética que não envelhece nunca. É isto.
3: DOOM 3 (2004)

Desenvolvedora: id Software
Muitas vezes subestimado, Doom 3 é um desvio ousado e coeso. Abandona o ritmo acelerado em favor de tensão crescente e ambientação opressora, que criam uma experiência mais próxima de um thriller sci-fi do que de um shooter que esperavam que Doom 3 seria. O excelente level design traz uma sensação constante de vulnerabilidade, claustrofobia e tensão. Ele adota por completo o gênero do horror de maneira incrível. Mesmo com críticas por sua lentidão, é justamente essa escolha estética que sustenta sua força. Uma execução diferente que tornou uma experiência brilhante.
2: DOOM (2016)

Desenvolvedora: id Software
O renascimento da franquia. Doom 2016 entende o que fez o original funcionar e traduz isso para um novo contexto técnico. Tudo é centrado no ritmo e agilidade. Trouxe designs revitalizados de maneiras incríveis, combate muito mais frenético, mecânica da Glory Kills , e a trilha sonora de Mick Gordon é só a cereja do bolo, que contempla e formaliza tudo de bom que tem. Uma experiência revigorante e inesquecível.
1: DOOM Eternal (2020)

Desenvolvedora: id Software
Doom Eternal é a culminação de tudo que a franquia vinha construindo. Aumenta o escopo, mas sem perder precisão. O ritmo é ainda mais agressivo, com foco total em mobilidade, e com um level designs mais complexo e exploratório que o anterior . A trilha sonora de Mick Gordon também atinge o ápice e empurra a ação, Ele é de fato, mais exigente que seu antecessor, e t udo isso é potencializado por novas mecânicas como gancho, dash, granada incendiária e Blood Punch.Uma experiência intensa, estilizada e perfeitamente criativa. O melhor FPS da oitava geração.
Confira mais de Jogos:


